terça-feira, 1 de julho de 2014

Egoismo e ideias absolutas: Os 2 problemas que geram vários outros problemas

O nosso grande problema é o egoismo e os seres que acreditam serem os donos da verdade. O Egoísta pensa que seus interesses, opiniões, desejos e necessidades são mais importantes que os dos outros, é tão centralizado em si mesmo e em suas próprias necessidades que tem dificuldade em enxergar o outro. 
Os seres que acreditam ter ideias superiores, geralmente, não buscam a auto mudança, cometem descriminações ideológica, agem de forma agressiva diante argumentos contrários aos seus e são os criadores de dogmas. 
O egoismo e a falsa impressão de ter a verdade absoluta resultam na maioria dos problemas sociais.
Para mim a solução para esses problemas é aumentar a nossa capacidade de empatia. Criar sistema de linguística e de informação que ligue mais rápido e com mais praticidade as pessoas.

No vídeo abaixo, RSA Animate - Iluminismo do século 21, com algumas conclusões que concordo outras nem tanto "Matthew Taylor aborda o Iluminismo do séculos 21: seu significado, suas particularidades e como ele pode nos ajudar a compreender e encarar os desafios atuais da humanidade". Seria interessante assisti-lo inteiro para entender melhor.
Aqui parte do que é falado no vídeo:
"(...) eu diria que a crítica moral e política do individualismo agora temuma base de evidência e com isso em mente que eu argumento, o Iluminismo do Século 21 deve defender um modelo de autonomia mais auto-consciente, socialmente integrado, que reconheça nossas fragilidades e limitações. Isso não significa rejeitar os direitos do indivíduo nem subestimar nossa capacidade única de moldar nosso próprio destino. De fato, é compreendendo que o pensamento consciente é só uma parte do que controla nosso comportamento que nos tornamos mais aptos a exercer o autocontrole. Tudo isso nos permite distinguir nossas necessidades de nosso apetites, nosso incrível potencial humano da arrogância do individualismo. É a base para a autonomia auto-consciente. O psicólogo do desenvolvimento Robert Kegan argumenta que funcionar bem em uma sociedade com diferentes valores, tradições e estilos de vida exige termos um relacionamento com nossas próprias reações ao invés de ser prisoneiros delas (...)".



segunda-feira, 9 de junho de 2014

Leis da Natureza e Realidade

Nossa realidade contêm muitas informações que podemos desvendar observando, analisando e refletindo do macro ao micro. O desejo de nossa espécie em entender o cosmo nos levou a conseguir catalogar 4 leis fundamentais da natureza, que são: a gravidade, electromagnetismo, força nuclear forte e força nuclear fraca. Porém, há outras forças que a humanidade não consegue explicar, algumas delas são as descritas como matéria escura e energia escura. O cosmo possui muitos mistérios e esse artigo tentará levar você a um pouco do entendimento dele e a levantar dúvidas, já que há muitos mistérios a serem descobertos.

Alguns experimentos, descobertas, conceitos e obras que indico:
1650 - Otto von Guericke projeta e constrói o hemisférios de Magdeburgo, uma bomba de vácuo, o primeiro vácuo artificial do mundo;
1687 - Obra Principia de Isaac Newtow;
1800 - Experimento da dupla fenda de Thomas Young;
1824 - Sadi Carnot publicou "Reflexões sobre a Potência Motriz do Fogo"; 
1839 - Efeito fotoelétrico  observado por Alexandre-Edmond Becquerel;
1864 - Maxwell unificou e generalizou as leis de Coulomb, Ampère, Faraday e Lenz;
1886 - Efeito fotoelétrico confirmado por Heinrich Hertz;
1897 - Conclusão que os raios catódicos eram formados por partículas que possuem carga negativa por J. J. Thomson;
1900 - Quantização da Luz, por Max Planck;
1903 - Formula mv² de Olinto De Pretto
1905 - Quantização da radiação eletromagnética proposta por A. Einstein
1905 - Relatividade Especial de Albert Einstein
1913 - Modelo atômico Rutherford-Bohr 
1915 - Teoria Geral da Relatividade
1924 - Dualidade partícula-onda foi enunciado por Louis-Victor de Broglie.
1925 - Princípio da exclusão de Wolfgang Pauli
1925 - Reinterpretação das Relações da Cinemática e Mecânica na Mecânica Quântica de Wener Heisenberg
1927 - Experimento de Davisson–Germer
1927 - Princípio da incerteza proposto por Werner Heisenberg.
1928 - Princípio da complementaridade enunciado por Niels Bohr.
1956 - Experimento biprisma de elétrons realizado por Möllenstedt & Düker.
1964 - Teorema de Bell
1972 - Primeiro teste bem sucedido do teorema de Bell, feito por John Clauser e Stuart Jay Freedman.
1982 - Alain Aspect Executou o Experimento Proposto por Bell
1999 - Experimento da escolha retardada e da borracha quântica de Marlan Scully 
2011 - Experimento da dupla fenda de Aephraim Steinberg
2011 - Escolha atrasada e apagador quântico de Thomas Campbell



Quando se tenta utilizar a eletrodinâmica e a mecânica clássica para explicar os fenômenos atômicos, os resultados a que chegamos se encontram em contradição com a experiência prática.
O que se vê com mais clareza é a contradição a que se chega ao aplicar a eletrodinâmica ordinária ao modelo de átomo em que os elétrons se movem em torno do núcleo seguindo órbitas clássicas.
Neste movimento, como em qualquer movimento acelerado das cargas, os elétrons deveriam irradiar continuamente ondas eletromagnéticas. Ao irradiar, os elétrons perderiam sua energia o que deveria conduzir no final a sua queda no núcleo atômico. Para tal, o átomo deveria ser obrigatoriamente instável.
A profunda contradição entre a teoria e a prática experimental atesta a construção de uma teoria aplicável aos fenômenos atômicos. Os fenômenos que ocorrem com partículas de massa muito pequena e em regiões muito pequenas do espaço, exige um caminho especial onde as leis e as idéias clássicas fundamentais devem ser reordenadas.

1800 - A experiência das duas fendas consiste em deixar que a luz visível se difrate através de duas fendas.
Esquema mostrando como Young obteve o espectro de interferência no anteparo 3. 
E a variação da intencidade da luz projetada no anteparo. 
A franja central é o máximo de maior intensidade.
Thomas Young, em 1802, realizou um importante experimento para a teoria ondulatória, no qual foram usados três anteparos. No primeiro, havia um pequeno orifício em que ocorria a primeira difração da luz proveniente de uma fonte monocromática.
O orifício único no primeiro anteparo fazia a luz atingir os orifícios do segundo anteparo em fase, transformando-os em “fontes” coerentes, já que pertenciam a uma mesma fonte original de onda. No segundo anteparo havia dois orifícios colocados lado a lado, nos quais aconteciam novas difrações com a luz já difratada no primeiro orifício.
No último anteparo eram projetadas as manchas de interferência e podiam ser observados máximos(regiões mais bem iluminadas) e mínimos (regiões mal iluminadas) de intensidade (figura acima). Quando os orifícios eram substituídos por estreitas fendas, essas manchas tornavam-se franjas de interferência, que eram mais bem visualizadas.
Esse experimento permitiu que Young entendesse melhor a difração e a interferência, interpretando a simetria das franjas e a variação da intensidade da luz nelas obtida (figura abaixo).





1924 - Dualidade partícula-onda foi enunciado por Louis-Victor de Broglie.
   Constitui uma propriedade básica dos entes físicos em dimensões atômicas - e por tal descritos pela mecânica quântica - que consiste na capacidade dos entes físicos subatômicos de se comportarem ou terem propriedades tanto de partículas como de ondas 1 .
    A dualidade partícula-onda foi enunciada pela primeira vez, em 1924, pelo físico francês Louis-Victor de Broglie, que anunciou que os elétronsapresentavam características tanto ondulatórias como corpusculares, comportando-se de um ou outro modo dependendo do experimento específico. A experiência de Young (experiência da dupla fenda) exemplifica de maneira sensível o comportamento ondulatório do elétron; e pelo que já se conhecia do mesmo como partícula - a citarem-se os experimentos realizados com o tubo de Crookes, e outros - a dualidade onda partícula deste ente: difração em fenda dupla é uma propriedade notoriamente ondulatória.
    De Broglie fundou seu raciocínio inicialmente na intuição e nos conhecimentos acerca do efeito fotoeléctrico para chegar a esta conclusão. Durante seus estudos acerca do efeito fotoelétrico - estudo que lhe rendeu o prêmio nobel - Albert Einstein havia concluído que os fótons que atuavam no efeito fotoelétrico exibiam todas as propriedades esperadas de um feixe de partículas, comportando-se cada qual como uma partículas com energia E=h•f, onde f representa a frequência de onda da onda eletromagnética associada aos fótons em consideração. Einstein concluiu desta forma que, em determinados processos, as ondas se comportam como se corpúsculos fossem. De Broglie imaginou então o inverso, ou seja, se ondas se comportam como partículas, porque não esperar que partícula se comportem como ondas? Levando sua ideia a cabo e confrontando-a com dados empíricos o físico francês foi capaz de relacionar com sucesso o comprimento de ondaassociado ao comportamento ondulatório da "partícula" com a massa da referida "partícula" mediante a formula λ=h/P, onde P representa o módulo do vetor quantidade de movimento \vec P, ou seja, o produto da massa pelo módulo da velocidade (m•v) do ente; h representa a constante de Constante de Planck, e 'λ', o comprimento de onda associado.
   Observando-se a fórmula verifica-se facilmente que, à medida que a massa ou sua velocidade aumenta, diminui consideravelmente o comprimento de onda. Os corpos macroscópicos têm associada uma onda, porém a massa é tão grande que se pode afirmar que apresenta um comprimento de onda desprezível, porém não nulo. Embora no mundo macroscópico tais efeitos ondulatórios sejam por tal imperceptíveis, no mundo subatômico estes certamente não o são, e por tal, na hora de se falar sobre "partículas" atômicas é muito importante se considerar a dualidade - já que o comportamento ondulatório determinado pelo comprimento de onda que possuem é a única forma de se explicar muitos de seus fenômenos.
   Alguns propõem explorando os recursos de linguagem (neologismo) que não se tem "partículas" e "ondas" no mundo quântico, e sim apenas "partículas-onda" - entes físicos que se comportam ora como partícula, ora como onda.
   A dualidade onda-partícula estendeu o conceito de relação de dispersão antes presente em ondulatória ao âmbito da mecânica.




1926 - O termo fóton cunhado por Gilbert N. Lewis.

1927 - Princípio da incerteza proposto por Werner Heisenberg.
      Werner Heisenberg apontou que não podemos medir a localidade e o tempo de partículas subatômicas. Se tentarmos medir a localidade de uma partícula sua velocidade torna-se totalmente incerta, e o oposto também acontece.
     Não podemos localizar com precisão a localidade das partículas sub-atômicas devido a qualidades de ondas. E se tentarmos isolar uma partícula ela sempre gerará energia suficiente para romper seus limites antes que sua velocidade e localidade seja medida com precisão.


1928 - Princípio da Complementaridade, proposto por Niels Bohr.
   O Princípio conhecido como Complementaridade, foi proposto por Niels Bohr. Que diz que uma partícula quântica pode ser partícula ou onda, mas não pode ser, ao mesmo tempo, partícula e onda.


1964 - Teorema de Bell
Em 1964 o físico irlandês John Bell propôs um experimento para tentar provar se a teoria do comportamento não local das partículas quânticas e a interação instantânea por bits separada por espaço, que Niels Bohr defendia, estava certa, ou as ideias de Albert Einstein estavam certas. 

1982 - Alain Aspect Executou o Experimento Proposto por Bell
Alain Aspect Executou o Experimento Proposto por Bell, por esse experimento foi provado que a não localidade, ou emaranhamento chamada por Schoringer, era real.




segunda-feira, 26 de maio de 2014

Autoconsciência - Eu, Self, Ego, Atma, Anatta, Consciência, Ideias e Observador

    A autoconsciência é o conhecimento de si. O verdadeiro eu é a consciência. Eu preciso dos pensamentos para mostrar como sou. Meus pensamentos precisam das atitudes para mudar o que querem mudar. Eu possuo os pensamentos, não sendo eu o pensamentos, porém não possuo totalmente os pensamentos. Os pensamentos também vêm dos do instinto e a maioria ou todos vem com base das percepções sensoriais.“...Quando penso como sou, acabo por estar neste pensamento, podendo solicitar conceitos propostos pela minha busca” (Robson Marcondes). Eu não sou o que penso, pois há outras ideias minhas que não estão no pensar. O que você come influencia como você pensa. Se “estou” irritado com algo, não sou irritado, mas o pensamento esta irritado. Mesmo que eu tenha uma ideia de que ser irritado não é legal, fico com pensamentos irritados. Então digo que não sou pensamentos. Porém os pensares passados ajudaram a construir o eu. As mesmas regras do eu são aplicadas a você e as outras pessoas. Nesse sentido somos iguais, com pensamentos diferentes e ideias diferentes, assim somos diferentes. 
     Eu uso uma metáfora que é associar o pensamento a o que aparece na tela de um computador. O pensamento é o que aparece na tela, mas além da tela existe todo o resto do computador, e o que aparece na tela do computador é resultado de seus sistema e dos comandos que recebe.

     Em 2017 Robson Marcondes escreveu "O universo é um para-brisas gigante num dia de chuva, todo embaçado. Os pensamentos são os desembaraçadores. Se você quer olhar mais para a direita, o vidro começa a limpar, se olhar para a esquerda é alií que estará mais nítido"

 
      O celebro nos cria falsas informações e falsas lembranças. Ele cria a mentira como realidade. O que vem para mim encaro como real. Mas num contesto geral essa minha realidade não é verdadeira para outra pessoa.
     Será que o produzir conhecimento, vem de comparar? Digo comparar situações vividas ou aprendidas com novas situações. Informação associada a informação pode causar uma ideia.
    Em relação ao pensamento é um processo gerado a partir da evolução das espécies e adaptacionismo. Tudo o que surge no pensamento já estava de alguma forma no cérebro. O pensamento é algo incompleto, limitado e atrasado, porém  isso não o torna inútil e nem obsoleto.
Somos um universo. Alterando o universo altera-se o ambiente, respectivamente nosso corpo, incluindo o cérebro, alterando em seguida nossa percepção sensorial, que afeta os pensamento, que pode criar novas sínteses dos neurónios criando novas ideias e/ou alterando nossa cognição. Somos um universo, somos mente, corpo e ambiente. A fragmentação é o pensamento individual. Tornando o pensamento como um ser, assim ele se separá do resto do que não é pensamento. Essa é uma ideia errada de ser, pois o pensamento só surge de acordo com o universo, ele se cria com base na percepção sensorial. O cérebro cria o pensamento, e o próprio pensamento pode se colocar separado do cérebro. Existe uma relação holística de sincronia entre o ser vivo e o resto do universo, onde ambos se afetam e se influenciam. Sendo o ser parte do universo,

     Existe um conceito hinduista chamado atma (ou atman), esse conceito pregado pelos hinduista remete a existência de um "verdadeiro Eu", que seria no caso uma espécie de alma, está é imutável, ou seja, por mais que envelhecemos e nossa personalidade mude a alma continua a mesma. Para contrapor a essa ideologia o budismo criou o conceito de Anatta (ou anatma). Que é a negação do ego, o não-eu. Para o budismo tudo é impermanente, tudo esta em constante mudança, e não a nada que possa ser chamado de eu. Uma crença mobilista, que tudo está em constante mudança, inclusive nós.






















   "Para mim mesmo, eu não sou nada perceptível ou concebível, não há nada a que eu possa indicar e dizer: 'Eu sou isso'. Vocês se identificam com tudo muito facilmente; para mim isso é impossível. O sentimento 'Eu não Sou isto nem aquilo, nem nada é meu' é tão forte em mim que tão logo eu pense em uma coisa ou um pensamento apareça, imediatamente aparece também o sentimento 'eu não sou isso'".(- Sri Nisargadatta Maharaj apud Liberte-se do Sistema)

Limintado-se aos Dogmas - Células-tronco

       Não deixemos que um conjunto de dogmas atrapalhe o avanço da ciência e da filosofia. Em muitos casos a ciência está impedida de avançar por causa de valores moralista de seres alienados.
        Deixo um link de uma matéria de um estudo que conseguiu, pela primeira vez, criar células-tronco embrionárias a partir de células de um ser humano. Descoberta reacende debates éticos e traz a esperança de novos tratamentos contra uma série de doenças